Entre TINTAS & TANTAS MU¬ERES

Bem-vindo! Meu nome é María Inés Ugarte, uma apaixonada artista plástica chilena, atualmente radicada na vibrante cidade de São Paulo, Brasil. Desde o meu início na arte em 1997, embarquei numa emocionante viagem de descoberta artística, explorando as profundezas da natureza feminina através de uma variedade de técnicas, cores e materiais.
Neste primeiro texto do meu Blog, gostaria de falar sobre a série na qual estou trabalhando agora e que se chama "Entre TINTAS & TANTAS MU¬ERES"

Nesta série procuro explorar a riqueza e a complexidade da experiência feminina, representando as mulheres como um “mosaico de emoções e experiências entrelaçadas”.

À primeira vista, minhas pinturas podem deslumbrar com suas cores vibrantes e vitalidade. Mas se você olhar mais de perto, descobrirá camadas de significado mais profundo. Dentro de cada traço ousado e nuance brilhante encontra-se uma paleta emocional que reflete as complexas realidades de ser mulher.

Em cada retrato procuro captar a multiplicidade de facetas que compõem a identidade feminina. Somos muitas mulheres dentro de uma só: fortes e vulneráveis, apaixonadas e reservadas, radiantes e melancólicas. Às vezes, o que expressamos abertamente não corresponde ao que guardamos dentro de nós. Escondemos nossos medos por amor, pintamos sorrisos sobre as lágrimas e mergulhamos nas profundezas da nostalgia mesmo em meio à alegria mais vibrante.

Tons de cinza e lampejos de melancolia se entrelaçam com as cores mais vivas, lembrando-nos que a vida da mulher é tecida com fios de luz e sombra. Esses contrastes são parte intrínseca da nossa experiência, e minha arte busca honrá-los e celebrá-los.

Estas mulheres, retratadas e capturadas em telas, são mais do que simples espectadoras no cenário mundial; São agentes de mudança e reflexão, desafiando noções pré-estabelecidas e redefinindo os limites do possível. A sua capacidade de se adaptar e florescer em ambientes desconhecidos é uma inspiração para todos nós, lembrando-nos da importância da abertura e da empatia num mundo cada vez mais globalizado.